A amizade é uma palavra demasiado banalizada.
Somos amigos de todos! As tecnologias assim nos iludem. Ter muitos amigos num qualquer site da internet faz parecer que temos o mundo!
Mas não...a palavra amizade vai muito para além de numeros que todos os dias crescem a uma velocidade vertiginosa.
Amigos de A grande...amigos de sempre e para sempre, não crescem de uma dia para o outro. Constoem-se, cuidam-se, amam-se e vivem connosco, para nós por nós e pela nossa amizade.
Amigos, são aqueles que têm a capacidade de chorar e de dizer que sentem a nossa falta. Sim, porque só os verdadeiros amigos sentem a falta dos outros a esse ponto.
Eu sinto a falta de muitos amigos, pela história que nos uniu e gostaria de saber como estão agora.
Mas sinto mais falta ainda de ti, Ricardo, que foste companheiro de lutas que nos fizeram sofrer mais do que aquilo que deviamos, por não o merecermos! Sinto a tua falta porque me fazes bem, me fazes rir, me fazes pensar, e me chamas à razão! Sinto a tua falta, porque sinto que não podem, nem devem desaparecer assim de repente anos de uma amizade tão vivida e tão partilhada!
Portanto, há que nos encontrarmos a meio do caminho para reatarmos os laços, para nos voltarmos a cativar!
Já estou a caminho para te encontrar!
E vou esperar por ti a meio do caminho...espero o tempo que for preciso, porque para ter a tua amizade, todo o tempo de espera vai valer a pena!
Por isso, o importante não é ter uma grande numero de amigos no facebock. Basta ter meia duzia deles verdadeiros no nosso coração...e aí sim...sou dona do mundo!
Monday, November 26, 2012
Thursday, November 08, 2012
Para se guardar no tempo...
Ontem, ao ver um filme, fui "confrontada" com uma realidade que nunca tinha pensado:
Já não me lembro do som da voz do meu avô Filipe...nem da minha avó Aida...
nem da Miquinhas, nem do Sr. António...nem do Tio Manuel...
Pensei e bem lá no fundo consegui ainda me lembrar da voz do tio Zé...uma voz forte e meio rouca de homem das lides do mar. Lembro porque ainda vou ouvindo as gravações que em tempos enviaram para a minha tia no Canadá e a voz dele ainda que por um segundo que seja, ainda aparece lá.
Assim como a da Tia Eugénia e da Avó Júlia...
E também se ouve ao longe, quase que num fio, a voz da Tia Augustinha...
Mas já não me lembro da voz do Avô Filipe e da avó Aida
A da Miquinhas se me concentrar ainda me lembro das expressões típicas dela o que faz ainda parecer que a oiço dize-las!..."...não é minha querida?" ou "não mexas aí piuinha!"...com um sotaque muito mangualdense!
E também não me lembro da voz do Augusto, o nosso empregado da relójoaria.
Assim como já não percorro as ruas de Mangualde nas visitas dos amigos, que agora se encerra só na minha memória e mostram portas fechadas que nada nem ninguém voltará a abrir.
Já não se visita a Miquinhas e o Sr. António, nem a D. Aninhas.
Nem o sapateiro da Rua da Saudade...nem a Tia Mercedes, nem o seu irmão mudo que sorria e gesticulava quando eu gaiata pequena entrava pela sua loja de fotografia para visitar a mana no andar de cima.
Se estava subia a correr para fazer biscoitos no forno a lenha, ou entrar na sala de estar que me fazia viajar para outros mundos, com os seus cheiros, almofadas e mobilias. Se não estava, corria para o sapateiro ou para a optica do Tio Manuel, ou para a loja do Tio Lello.
Assim como já não se percorrem as ruas de Viseu para visitar o Tio Henrique e a Tia Emilinha e as primas e primos da relojoaria.
E mesmo as recordações a serem cada vez mais e mais limpidas...não me lembro da voz do Avô Filipe nem da Avó Aida.
E tanto que eu gostava de os ouvir agora...
Já não me lembro do som da voz do meu avô Filipe...nem da minha avó Aida...
nem da Miquinhas, nem do Sr. António...nem do Tio Manuel...
Pensei e bem lá no fundo consegui ainda me lembrar da voz do tio Zé...uma voz forte e meio rouca de homem das lides do mar. Lembro porque ainda vou ouvindo as gravações que em tempos enviaram para a minha tia no Canadá e a voz dele ainda que por um segundo que seja, ainda aparece lá.
Assim como a da Tia Eugénia e da Avó Júlia...
E também se ouve ao longe, quase que num fio, a voz da Tia Augustinha...
Mas já não me lembro da voz do Avô Filipe e da avó Aida
A da Miquinhas se me concentrar ainda me lembro das expressões típicas dela o que faz ainda parecer que a oiço dize-las!..."...não é minha querida?" ou "não mexas aí piuinha!"...com um sotaque muito mangualdense!
E também não me lembro da voz do Augusto, o nosso empregado da relójoaria.
Assim como já não percorro as ruas de Mangualde nas visitas dos amigos, que agora se encerra só na minha memória e mostram portas fechadas que nada nem ninguém voltará a abrir.
Já não se visita a Miquinhas e o Sr. António, nem a D. Aninhas.
Nem o sapateiro da Rua da Saudade...nem a Tia Mercedes, nem o seu irmão mudo que sorria e gesticulava quando eu gaiata pequena entrava pela sua loja de fotografia para visitar a mana no andar de cima.
Se estava subia a correr para fazer biscoitos no forno a lenha, ou entrar na sala de estar que me fazia viajar para outros mundos, com os seus cheiros, almofadas e mobilias. Se não estava, corria para o sapateiro ou para a optica do Tio Manuel, ou para a loja do Tio Lello.
Assim como já não se percorrem as ruas de Viseu para visitar o Tio Henrique e a Tia Emilinha e as primas e primos da relojoaria.
E mesmo as recordações a serem cada vez mais e mais limpidas...não me lembro da voz do Avô Filipe nem da Avó Aida.
E tanto que eu gostava de os ouvir agora...
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